domingo, 18 de dezembro de 2011

Perigo em Alto-Mar: Homem com caiaque quase é atingido por baleia jubarte

Numa linda tarde californiana, o americano Alan Brady navegava em um caiaque quando foi surpreendido por duas baleias jubarte a poucos metros de distância, em Santa Cruz, no estado da Califórnia. Por poucos metros não ocorreu um acidente fatal.

Vida Marinha corre risco de Extinção
 Ameaça do aquecimento à vida marinha representa risco para a humanidade

Por Lucie Peytermann NAIRÓBI, 
 Medidas urgentes e resolutas precisam ser tomadas para deter as temperaturas globais em elevação que ameaçam o delicado equilíbrio dos ecossistemas marinhos e as vidas humanas, alertaram cientistas nesta quinta-feira em Nairóbi, no quarto dia da 12ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climática.
Em um estudo publicado às margens da conferência, os estudiosos afirmaram que a mudança climática provoca a rápida elevação do nível, da temperatura e da acidez dos oceanos, que representam um severo perigo para a humanidade.
"As atividades humanas estão provocando mudanças nos oceanos sem precedentes nos últimos milhões de anos", destacou o estudo, intitulado "O Futuro dos Oceanos: Aquecimento, Elevação e Acidificação".
"Medidas ambiciosas de proteção climática são necessárias para limitar as conseqüências do aquecimento, da acidificação e da elevação dos mares para o ecossistema marinho e a sociedade humana", destacou o documento, realizado pelo Conselho Alemão sobre Mudança Climática.
Ao contrário de seus similares terrestres, os ecossistemas marinhos são muito mais sensíveis às mudanças climáticas, que podem, por exemplo, alterar as populações marinhas, alterar cadeias alimentares e a composição das espécies, explicou.
A maioria dos recifes do mundo - hábitats de peixes dos quais o ser humano depende - pode ser destruída nos próximos 30 a 50 anos porque os corais não conseguem sobreviver em temperaturas mais elevadas da água, acrescentou.
Portanto, a sobrevivência do setor pesqueiro está ameaçado, bem como suas ramificações econômicas, alertou.
O problema "provavelmente é um dos impactos mais severos do aquecimento global na vida dos seres humanos", disse em entrevista coletiva Stefan Rahmstorf, professor de física e membro do WBGU.
A chave para mitigar o dano é limitar a taxa de mudança da temperatura a um máximo de 0,2 grau Celcius e da temperatura do ar próximo da superfície a um máximo de 2 graus.
Os cientistas afirmam que as temperaturas globais aumentaram 0,7 grau desde 1900, devido a emissões de gases causadores de efeito estufa decorrentes da queima de combustíveis fósseis, principalmente nos países industrializados.
Outros passos para aliviar a crise seria dedicar de 20% a 30% dos ecossistemas marinhos à conservação, particularmente os corais, que dão proteção costeira e são uma fonte de proteínas, e suspender alguns subsídios pesqueiros, segundo o documento.
"A sobrepesca abertamente subsidiada nos oceanos deveria ser extinta para fortalecer a resistência dos estoques de peixes aos impactos da mudança climática", acrescentou.
O documento também recomendou a implementação do conhecimento sobre a relação entre a interferência na vida marinha, biodiversidade e a resistência dos ecossistemas marinhos.
"É preciso ligar a conservação da natureza à proteção costeira", ressaltou o estudo, publicado no quarto dia da conferência em que seis mil participantes de 189 países se dedicaram a debater formas de limitar as emissões globais de carbono.
A média global de elevação do nível do mar permaneceu entre 1,5 e 2 centímetros durante todo o século XX, segundo o estudo, que citou medições de satélite para alertar que na última década a taxa chegou a 3 centímetros.
"Se o aquecimento continuar, haverá uma aceleração no aumento do nível do mar", destacou. Rahmstorf também alertou que os futuros aumentos de temperatura poderão gerar furacões mais fortes no futuro.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Pinguins

Aves marinhas trocaram o vôo pela natação

Os pinguins são aves marinhas, pertencentes à família Spheniscidae, e, embora não possam voar, são capazes de nadar longas distâncias. Algumas espécies chegam a passar mais de 70% de suas vidas dentro da água. Atualmente os pinguins são representados por 18 espécies, mas registros fósseis indicam que já existiram 32 espécies.

DivulgaçãoAcredita-se que os ancestrais dos pinguins se diferenciaram há mais de 40 milhões de anos, perdendo a capacidade de voar, mas se adaptando à vida marinha e adquirindo a capacidade da natação.

Esses animais existem somente no hemisfério sul, sendo muito comuns na Antártida. Ocorrem também em regiões mais quentes, como a Nova Zelândia, sul da África, Austrália e América do Sul, e até em regiões próximas ao equador, como o arquipélago de Galápagos.

Características gerais dos pinguins

As maiores espécies de pinguins chegam a medir 1 metro de comprimento e pesar até 30 quilos. Já as menores chegam no máximo a 40 centímetros e 2 quilos.

Os pinguins são bem adaptados à natação, pois possuem corpo alongado e asas modificadas em musculosas nadadeiras. Suas penas são mais curtas e ocorrem em maior número do que na maioria das aves, protegendo-os do frio e impedindo o contato da pele com a água. Uma ou duas vezes por ano, ocorre uma muda e as penas velhas e gastas são substituídas por novas. Durante o período de troca os pinguins não entram no mar.

Todas as espécies apresentam padrão de coloração no qual a região dorsal é escura e a ventral branca. Essa coloração serve como camuflagem no meio marinho. Um predador que olhe de baixo para cima verá uma mancha branca, que se confundirá com o gelo ou com a claridade do sol. Já um predador olhando de cima para baixo verá uma mancha preta, semelhante ao fundo do oceano.

Os pés dos pinguins ficam na extremidade posterior do corpo e as pernas são curtas. Essa disposição permite que o animal fique de pé quando está em terra firme. Para andar, ele se utiliza do apoio proporcionado pela cauda e pelas nadadeiras. Durante a natação, os pés são mantidos unidos e esticados para trás.

Alimentação

Os pinguins se alimentam no mar, comendo peixes e lulas ou pequenos crustáceos chamados krill. São capazes de mergulhar atrás de suas presas, permanecendo submersos por vários minutos. Geralmente, o formato dos bicos está relacionado com a dieta. As espécies que se alimentam de peixes e presas maiores possuem bicos mais longos e resistentes. As que comem presas pequenas têm os bicos mais curtos e delicados.

Beber água do mar não é problema para esses animais, pois eles possuem uma glândula capaz de secretar o excesso de sal que se acumula na circulação sanguínea.

Comportamento dos pinguins

A maioria das espécies vive em grandes colônias, nadando e caçando em grupo. Durante o inverno, os indivíduos que habitam regiões frias costumam se manter bem próximos uns dos outros, formando um enorme círculo. Dessa forma, eles se aquecem e impedem a circulação dos ventos gelados pela colônia.

Para se comunicar, os pinguins emitem vários tipos de vocalização e realizam diversos movimentos corporais. Assim, eles conseguem trocar informações sobre a proximidade de predadores, escolher parceiros reprodutivos e reconhecer os filhotes.

Reprodução

A maioria das espécies se acasala uma vez ao ano, durante as estações mais quentes. Ao longo da estação reprodutiva, os casais permanecem unidos, podendo, ou não, se reencontrar na próxima estação. Por isso dizemos que o pinguim é um animal monogâmico. O comportamento de corte, ou seja, de conquista do parceiro, inclui vocalizações e movimentos corporais, cabendo à fêmea a escolha de seu par.

Alguns pinguins preparam seus ninhos com pequenas pedrinhas, onde depositam o ovo. Outros mantêm os ovos sobre os pés, evitando o contato com o solo, aquecendo-os com o calor do corpo. O período de incubação dura de um a dois meses.

Tanto o pai como a mãe tomam conta do filhote, se revezando nas tarefas de busca de alimento e proteção. Os pinguins cuidam dos filhotes até que eles sejam capazes de nadar em busca do próprio alimento. Isso pode levar, dependendo da espécie, de dois a 13 meses.

Pinguins no Brasil

Durante o inverno, é comum encontrar pinguins nas praias brasileiras. A espécie que chega ao nosso litoral é o pinguim de Magalhães, que vive ao longo da costa sul da América do Sul. Geralmente, os animais que chegam aqui são jovens que saem em busca de comida, acabam se perdendo do grupo e são arrastados pelas correntes marinhas. Quando conseguem chegar vivos às nossas praias já estão famintos e muito debilitados.

O pinguim de Magalhães não vive no gelo, habitando regiões nas quais a temperatura varia entre 7° e 30°C. Por isso, ao encontrar um desses animais na praia, não devemos, em hipótese alguma, colocá-lo no gelo, pois ele pode entrar em hipotermia (redução da temperatura corpórea) e morrer. Devemos mantê-lo em local seco e aquecido, como uma caixa forrada de jornal, e procurar ajuda de um veterinário imediatamente.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
Os polvos são moluscos marinhos que possuem 8 tentáculos, sendo que cada um possui duas fileiras de ventosas
Ficam boa parte do tempo entre rochas, escondidos dos predadores
Outro recurso para escapar dos predadores é o jato de tinta que soltam, deixando o inimigo temporariamente sem visão
O órgão reprodutor do macho é um dos tentáculos
Vivem de forma solitária, procurando o parceiro somente na época da reprodução
Alimentam-se de peixes, crustáceos e outros animais invertebrados do mar
A fêmea deposita seus ovos nas fendas que se formam entre as rochas
A reprodução dos polvos é sexuada.
Possuem um corpo mole, coberto por uma pele sensível à luz
Possuem uma visão bem desenvolvida, sendo que os olhos conseguem distinguir as cores.
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: de 3 a 40 kilos (varia de acordo com a espécie)
Tamanho: podem atingir até três metros
Habitat: água dos oceanos
Cor: vária de acordo com a espécie (castanho, amarelo, avermelhado, marrom).
Tubarão ameaçado de extinção é observado nas Filipinas
 A espécie de tubarão está ameaçada de extinção
Um exemplar da espécie de tubarão Alopias vulpinus, conhecido popularmente por Tubarão Raposa, foi encontrado em Malapascua, uma remota ilha filipina. Segundo os pesquisadores, é muito difícil observar essa espécie em mar aberto.
De acordo com informações da agência Efe, o animal, que é conhecido por sua longa cauda, está em sério risco de extinção. Suas barbatanas são geralmente usadas em restaurantes chineses.
A primeira iniciativa séria para promover a preservação e observar o comportamento do animal foi criada há cinco anos pelo cientista britânico Simon Oliver. Oliver é o fundador do Projeto para o Estudo e Conservação de Tubarões Raposa (TSRCP), nas Filipinas.
A vida marinha poderá sofrer extinção em massa em poucas décadas se a pesca intensiva, as mudanças climáticas, a acidificação da água, a poluição e o desenvolvimento litorâneo não forem combatidos, segundo um relatório apresentado  pela ONU.
O relatório "In Dead Water" ("Em Águas Mortas"), elaborado por uma equipe de cientistas por incumbência do Programa da ONU para o Meio Ambiente (Pnuma), cujo 10ª conselho especial terminou em Mônaco, traçando um panorama tenebroso.
"Há 65 milhões de anos, quando desapareceram os dinossauros, o mar estava saturado de dióxido de carbono (CO2). Em poucas décadas, a partir de agora, a água do mar será ainda mais ácida do que naquela época". A afirmação pessimista é de Ken Caldeira, da Universidade de Stanford, que, junto com outros cientistas e o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, apresentou o relatório à imprensa.
Steiner resumiu as ameaças que assolam os oceanos: a pesca intensiva e as más práticas pesqueiras, como o arrasto e a pesca em profundidade, as mudanças climáticas e a poluição litorânea. Segundo o diretor-executivo do Pnuma, "seria uma irresponsabilidade culpar uma só delas, mas, em coro, farão com que em 30 ou 40 anos desapareça a indústria pesqueira e aconteça o colapso biológico dos mares".
O relatório indica que a metade das capturas pesqueiras do mundo acontece em menos de 10% do oceano. É nesta área que se produz a maior parte da atividade biológica de espécies consideradas chave na cadeia alimentar. Devido às mudanças climáticas, "com o aumento de 3 graus na temperatura das águas superficiais, mais de 80% dos corais - fundamentais na ecologia marinha - podem morrer em décadas, entre 80% e 100% em 2080", segundo o relatório.
A acidificação do mar, devido à dissolução de CO2 provocada pelo uso de combustíveis fósseis, em poucas décadas danificará também os corais e outras espécies que metabolizam conchas calcárias. Ainda segundo o relatório, o desenvolvimento litorâneo "aumenta rapidamente" e há a previsão de que "atinja negativamente 91% de todas as costas desabitadas até 2050, contribuindo majoritariamente para a poluição do mar".
As mudanças climáticas afetam negativamente "a circulação termoalina - grandes correntes - e o fenômeno de fluxo e refluxo de água continental, crucial para 75% das pescas". Em conjunto, a poluição litorânea e as mudanças climáticas "acelerarão o desenvolvimento de zonas mortas, muitas delas próximas a plataformas pesqueiras".
O número de zonas mortas - regiões com hipóxia (falta de oxigênio) - aumentou de 149 em 2003 para 200 em 2006, afirma o relatório apresentado. "A pesca intensiva e o arrasto de fundo estão degradando o habitat e ameaçando a produtividade e a diversidade biológica. As áreas danificadas pelos arrastos levarão vários séculos para se recuperar", advertem os cientistas.
"Já existem projeções que indicam o colapso da indústria pesqueira como resultado da superexploração, e é muito provável que esse colapso se antecipe, como resultado de múltiplos fatores que atuam de forma combinada", afirmaram os cientistas em Mônaco.
Os fenômenos prejudiciais aos mares também incluem os efeitos causados pelas mudanças climáticas na atmosfera, o degelo e o conseqüente aumento do nível do mar.
Golfinhos 
O golfinho é um animal marinho, pode saltar até cinco metros acima da água, nadar a uma velocidade de até 40 km/h e mergulhar a grandes profundidades. Sua alimentação consiste basicamente de peixes e lulas. Pode viver de 25 a 30 anos e dá à luz um filhote de cada vez.

Mas se você sempre pensou em golfinhos como aqueles animais bonitinhos, que brincam com os instrutores no parque aquático, pegam o peixinho que você joga para o ar e brincam com a bola de praia, prepare-se para desconstruir essa visão.
6. Golfinhos evoluíram da terra para a água
Todo mundo faz na cabeça a imagem de evolução como peixes que se cansaram da monotonia do fundo do mar, criaram pseudo-pernas e se arrastaram para fora da água. Pois os golfinhos fizeram justamente o caminho contrário. Há fortes indícios de que eles eram predadores em terra, que, enjoados da lentidão com que a gravidade os forçava a se locomover, foram migrando para a água. A base para essa teoria é o formato do embrião do golfinho, no qual é possível ver quatro membros querendo se definir. Os golfinhos, então, teriam passado a viver na água por cada vez mais tempo e os membros foram perdendo importância, o que caracterizou sua evolução. Coisa de umas dezenas de milhões de anos…
5. A Orca é um golfinho
As pessoas chamam a Orca de Baleia Assassina. Mas esse apelido é muito injusto. “Por quê?”, Perguntará você. “Porque ela não é assassina”? Não. É porque ela na verdade não é uma baleia, e sim um golfinho. O apelido é injusto com as pobres baleias. Agora, assassina a Orca realmente é. Tanto que uma delas chegou a matar três pessoas de uma só vez. Detalhe: ela era amestrada para não atacar ninguém.
4. Golfinhos são pervertidos
O golfinho é um dos animais mais ativos sexualmente no mundo. Tirando os primatas, é o único que faz sexo apenas por prazer. Apesar de uma gestação levar de 12 a 17 meses (dependendo da espécie) eles podem muito bem fazer orgias, se engajar com quantas parceiras e – pasmem – parceiros que encontram pela frente. Sim, existe até homossexualismo entre os golfinhos. Alguns chegam até mais longe, usando brinquedos sexuais , tais como gravetos e ossos, para apimentar as relações.
    A vida e os organismos marinhos

As condições do ecossistema marinho não variam muito; nela as condições são relativamente constantes, principalmente, na temperatura. A água esfria e esquenta mais devagar que os solos; assim a temperatura é mais constante no mar que na terra.
Outros fatores também que são importantes: a salinidade e a penetração de luz, por exemplo.
A salinidade corresponde ao teor de sais dissolvidos na água, é determinada pela concentração de cloreto de sódio (o sal de cozinha). A salinidade em mar aberto, longe do litoral, é mais ou menos constante, com o valor em torno de 35 partes de sal por mil partes de água. Nas regiões próximas da costa, onde rios desembocam no mar, a salinidade é mais baixa.
A profundidade dos oceanos aumenta à medida que nos afastamos da costa. Com isso, a penetração de luz nos mares não é igual em todas as profundidades. A luz penetra nas camadas mais superficiais - Região Fótica-, e não atinge as mais profundas - Região Afótica.
É comum na região afótica o fenômeno da biolunimescência, que consiste na produção e emissão de luz pelos organismos. Muitos peixes da região afótica apresentam áreas do corpo onde se verifica a bioluminescência. Com isso, conseguem atrair presas para sua alimentação ou atrair outros indivíduos da mesma espécie na época da reprodução.
As marés são fenômenos cíclicos que determinam, ao longo do dia, variações no nível do mar. Essas alterações são evidentes nas praias, onde se pode notar que na maré baixa grande extensões de praia ficam expostas, enquanto na maré alta essas regiões ficam recobertas pela água do mar.
Essas regiões da praia, ora descoberta, ora coberta pela água do mar são denominadas regiões extremares. Elas são muito ricas em organismos, principalmente nos costões rochosos. Os organismos que vivem nesses locais têm adaptações especiais para evitar a perda da água durante os períodos de maré baixa, em que fica exposto ao ar.
A região que nunca fica exposta pela maré, estando sempre recoberta pela água do mar, é chamada de infralitoral. 
Os organismos marinhos são classificados em três grandes grupos
Bentos: contato com o substrato, isto é, o fundo dos mares. Alguns são fixos, como as esponjas, são organismos que vivem em os corais, e algumas algas. Outros podem se deslocar sobre o substrato, como as estrelas-do-mar, os caranguejos e as baratinhas-da-praia (Lígia). Ao observarmos um costão rochoso, os organismos que vemos os bentônicos.
Plâncton: são organismos que vivem em suspensão na água, sendo carregados pelas correntes marinhas. Esses organismos, algas e animais, são geralmente pequenos. Os animais planctônicos podem apresentar deslocamento na coluna de água, mas não conseguem nadar contra as correntes, sendo carregados por elas.
Nécton: são organismos capazes de nadar ativamente e superar a força de muitas correntes marinhas. Estão representados pelos peixes, baleias, golfinhos, lulas, dentre outros. 
Água
A água é um elemento essencial para a vida das plantas e dos animais sobre a superfície do planeta, sendo, além disso, extremamente importante para a manutenção do clima da Terra.
Embora seja um recurso natural renovável, a água deve ser tratada com muito cuidado, pois os gastos excessivos e indiscriminados, aliados à poluição, poderão causar sérios transtornos no abastecimento futuro.
Quando se observam os grandes reservatórios naturais de água (rios, lagos, oceanos), depara-se com a existência de uma grande variedade de animais, desde grandes mamíferos aquáticos até os minúsculos protozoários, que constituem a fauna aquática. Os vegetais encontrados nos reservatórios de água são algas, que apresentam variados tamanhos. Grupamentos de grandes algas podem até mesmo dificultar a navegação. As algas minúsculas formam o fitoplâncton, importante fonte de renovação de oxigênio atmosférico, fundamental para a vida terrestre.
Os ecossistemas aquáticos fornecem grande parte dos alimentos que abastecem a humanidade, tornando cada vez maior a importância das águas como fonte de alimentação futura do homem.
O consumo de água no mundo está aumentando de maneira muito veloz, principalmente pelo crescimento das necessidades de refrigeração industrial. O acesso à água potável está se tornando cada vez mais difícil, principalmente causado pela contaminação provocada pelo homem nas suas mais diversas formas. 
A VIDA NOS MARES
São muitas as espécies de aves que exploram o mar para sobreviverem. As aves marinhas costeiras como os atobás, tesourões, gaivotões e algumas espécies de trinta-réis podem ser encontradas em nosso litoral durante todo o ano e nidificam em ilhas próximas da costa